terça-feira, 30 de novembro de 2010

Mostra de pintura “As cores da Alegria”

O CAFÉ ALEGRIA apresenta a partir do dia 11 de Dezembro, às 19h30,uma mostra de pintura de Lis Pereira intitulada «As cores da Alegria».
A exposição inclui telas onde predominam as cores fortes num apelo á solidariedade quando se aproxima a quadra natalícia e os corações se abrem mais a gestos de amizade.
«Aceitei dar a minha colaboração a este apelo à bondade das pessoas e à solidariedade. Não se trata de uma exposição propriamente dita – até porque os quadros não estão à venda - mas sim de uma intervenção artística com o intuito de marcar a urgência de actos solidários tão urgentes face ao crescendo da pobreza e da exclusão social», afirma a artista.
A mostra é composta por oito obras da pintora encerra no dia 26 de Dezembro.
Bruno Soares, gerente do carismático espaço de convívio da histórica rua do Porto, salienta que «esta iniciativa insere-se no plano de animação que temos programado para que os nossos clientes possam desfrutar de acções tradicionalmente realizadas em circuitos mais fechados excluindo largas faixas das nossas gentes».
Pretende-se, assim, «promover uma acção pedagógica de contacto de proximidade com públicos novos com o objectivo de criar uma nova mentalidade de aceitação da produção artística», salienta Bruno Soares.
«Organizar uma mostra de pintura num café popular significa uma nova atitude, um gesto inclusivo de extractos sociais que merecem a maior atenção e respeito. Antes de mais é um acto de um grande simbolismo social», comenta, por seu lado, Sérgio Ferreira, do Instituto Bento Carqueja, entidade que lançou este projecto.
Refira-se que Lis Pereira nasceu em S. João da Madeira e residiu durante muitos anos em Oliveira de Azeméis.
No seu currículo incluem-se participações em exposições colectivas e mostras individuais em todo o país e em Espanha.
No Porto, a última exposição decorreu na prestigiada galeria do Clube Literário do Porto.

sábado, 27 de novembro de 2010

Olá, eu sou o Bruno Soares

Eu sou o Bruno Soares.
Tenho a meu cargo a direcção e gerência do Café Alegria, localizado no Porto, na rua da Alegria.
 “Fiz-me” com muito trabalho – ao longo de quase 20 anos - e a ambição de fazer sempre melhor.
A “minha casa” – que desejo que também venha s ser “a sua” – oferece serviços de cafetaria e restaurante.
Também temos um salão de festas para convívios de empresas, casamentos e baptizados.
E ainda uma sala de bilhares.
E finalmente uma ampla esplanada para os dias mais primaveris ou as noites mais quentes de Verão.
Tudo sem luxos mas com esmerada higiene e agradável simplicidade.
Gostaria de o ter por cá. Como cliente e como amigo.
Obrigado e até breve.
Bruno Soares

«Vamos ao baile, ao baile da Alegria!»

«E esta, hem?!». Ao jeito do saudoso Fernando Pessa vimos comunicar que é com toda a alegria que anunciamos a realização de um evento muito especial.
O «café Alegria» vai promover um bailarico á antiga portuguesa!
Ainda sem data marcada mas muito brevemente e abrilhantado por um famoso conjunto com experiência de décadas neste tipo de espectáculos.
«Espero que seja uma ocasião muito especial. Estamos abertos a sugestões para que este convívio seja muito agradável e queremos que sejam muitos a divertirem-se», apela entusiasmado Bruno Soares.
O baile decorrerá no salão de festas «decorado à maneira» com as luzinhas de um arraial popular e com uma ementa a condizer.
Já não falta muito!
E se não souber dançar, não se preocupe. Vai haver quem lhe ensine a dar um pézinho de dança,  “just because “I ‘m your lady and you are my man!”  
Então, venha daí e traga boa disposição para que haja muita ALEGRIA!

Programa «Um livro é uma alegria!»

A partir do início do mês de Novembro, o «Café Alegria» disponibiliza aos seus clientes um livro que pode ser lido durante a pausa para um café.
«Temos uma clientela diversificada e entendemos que lhe oferecer a oportunidade de irem lendo um livro enquanto estão no café. Acho que é uma forma de motivar a leitura e criar mais um motivo que nos aproxime porque para nós um cliente é um amigo», explica Bruno Soares.
Esta acção de animação cultural - que conta com a colaboração do Instituto Bento Carqueja – iniciou-se com O caçador de luas, de Augusto Baptista.
Eis um excerto desse extraordinário livro que o autor dedicou ao saudoso Júlio Pinto, escritor de referência do nosso surrealismo.
«Pelo entardecer, monta a emboscada por detrás do outeirinho. À hora prevista, ela aparece, plena, radiosa. Ergue-se, arpão na mão direita, firme. Rápido, vigor brutal, arremessa. Um silvo persistente rasga a noite, a noite pálida.
Seja o que Deus quiser, congemina a caminho de casa. E fecha-se na sala de troféus, onde já exibe uma esplendorosa lua cheia e dois razoáveis quartos minguantes».
Augusto Baptista nasceu em Oliveira de Azeméis e reside no Porto. Jornalista de grande prestígio publicou, entre outros, Histórias de coisa nenhuma e outras pequenas significâncias, O medo não podia ter tudo (com Francisco Duarte Mangas), Humor das Multidões e Floripes Negra.
No seu currículo inclui-se também colaboração na Cena Lusófona e várias exposições de fotografia.  
Para conhecer melhor a sua obra pode ser consultado o blogue azulcanario.

Para além de O caçador de luas, o programa «Um livro é uma alegria» tem também disponível a colectânea de poesia Estados de Alma, de António Pinho, de que cita um excerto:
O mosquito é um insecto
Por acaso bem pequeno
Incomoda muita gente
Injectando seu veneno

Essa praga sempre ataca
Seja noite ou faça dia.
Anda sempre a zunir
Quando nos faz companhia

Pousa aqui, pousa acolá
A criar só confusão,
Não se importa de morrer
Ao peso da nossa mão

Mas, se ninguém lhe ligar
Aproveita a ocasião
De nos anestesiar
Para enterrar o ferrão

Ó que praga tão maldita
Que nos quer importunar!
Que mal fizemos a Deus
P’ra termos de o aturar?
Afinal chegou o dia
Estava-se esperançado
Encontrou-se um repelente
Para o manter afastado
Agora já não chateia

Pois procurou outro rumo
Foi chatear outra gente
Em outra banda do mundo.

António Pinho foi durante muitos anos funcionário da câmara municipal de Oliveira de Azeméis e um colaborador assíduo da imprensa local.
Aos 77 anos publicou Estados de Alma afirmando que «nunca é tarde para se fazer aquilo de que se gosta». Foi um dos fundadores e presidente da Associação de Solidariedade Social de Loureiro
Á conclusão: mais uma razão para ser cliente assíduo do «café Alegria».

Bilhares e matraquilhos: Um campeonato?

A sala de bilhares do café Alegria vai ser melhorada criando um ambiente propício ao convívio.
E se houver quem se queira dar ao trabalho de organizar um campeonato, nós oferecemos a taça que entregaremos numa «noite de gala» com direito a fotografias que ficarão a fazer parte da decoração da sala.
Vamos em frente!

Evento especial: O jantar de 4 de Dezembro

Na noite do dia 4 de Dezembro, a partir das 20h30, o salão de festas do «café Alegria» acolhe um jantar de benemerência.
A iniciativa pretende angariar fundos para a obra social da Associação Nacional de Ajuda aos Pobres (Anap).
Haverá uma tertúlia fadista  - e será sorteado um cabaz de natal - a que se associaram muitos fadistas da cidade invicta.
O imprescindível Eugénio Bento faz parte de um elenco que inclui também Victor Rodrigues, Maria Aleixo e Felisberto Monteiro.  
Julieta Monteiro, Manuel Morais, Julieta de Sousa, António Passos e Rosa Nunes, são outros artistas que também subirão ao palco.
O conjunto de guitarras de Paulo Gomes acompanhará estes conhecidos fadistas.
As reservas de mesas podem ser feitas através do telemóvel 919099979 ou na sede da «Anap», rua de Monsanto, 775.
Não perca tempo porque a lotação é limitada!

As «francesinhas» e as «portuguesinhas»

São famosas em todo o país mas rainhas só no Porto. Nasceram com influência francesa mas foram-se adaptando ao paladar português.
Hoje são servidas em quase todo o lado.
Mas porque o segredo está «não só no molho como também nos produtos seleccionados» - como Bruno Soares gosta de explicar – o «Café Alegria» serve hoje as «francesinhas» mais especiais da cidade.
Mas atenção. Bruno Soares inventou a «portuguesinha», uma saborosa mista com um molho com um ingrediente especial, bastante afrodisíaco.
«É parecido com o da francesinha mas tem um “toque” diferente que faz as delícias dos mais jovens», conta o gerente do emblemático café/restaurante do Porto.

Os «menus especiais» a preços excepcionais

A localização muito próxima de vários estabelecimentos de ensino geraram a oportunidade do «Café Alegria» criar «menus especiais» direccionados aos professores e estudantes.
«O nosso lema é servir cada vez melhor os nossos clientes. Nesta zona há muitos estudantes e professores e, por isso, lançamos a campanha «Bom e em conta é no Alegria» oferecendo refeições com pratos da nossa gastronomia tradicional a preços acessíveis», conta Bruno Soares, o gerente do «Café Alegria».
Todos os dias (excepto ao domingo) há uma variada escolha.
Estas refeições, servidas à hora de almoço, incluem sopa, pão, o prato principal e uma peça de fruta.
«Fixamos um preço atractivo – entre os três euros e noventa e os seis euros» mantendo a qualidade de serviço que nos caracteriza. As bebidas não estão incluídas no preço da refeição, até porque há muitos clientes que comendo sopa prescindem de qualquer bebida», explica
Esta é mais uma razão para conhecer o café Alegria ou «da Alegria» conforme o Bruno Soares gosta de dizer «porque o ambiente que aqui se vive é o de encarar a vida com optimismo».

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A rua da Alegria

A rua da Alegria é uma das que tem mais história na cidade do Porto. É aí que estão edificados alguns imóveis emblemáticos, uns mais recentes outros mais antigos, como a «Cooperativa do Pedreiros» e a antiga «Escola Normal», hoje ocupada pela «ESMAE (Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo) que integra o Instituto Politécnico do Porto, com o fabuloso Teatro Helena Sá da Costa a servir-lhe de ‘cartão de visitas’.
Bento Carqueja, um dos grandes vultos da cidade invicta, nascido a 6 de Novembro de 1860 em Oliveira de Azeméis, desde muito novo que se radicou no Porto e morou muitos anos na rua da Alegria (prédio ocupado actualmente pela Escola Superior de Educação de Paula Franssineti). Aliás, concentram-se na rua da Alegria muitos estabelecimentos de ensino: duas escolas de formação nas traseiras da «Cooperativa dos Pedreiros», e ainda a «Augusto Gil», o «Colégio Vieira de Castro» e a «Guilhermina Suggia».
Outra das características é a existência de várias unidades hoteleiras desde as mais modestas residenciais a luxuosos hotéis, um deles, no edifício da «Cooperativa dos Pedreiros» que tem o mais panorâmico restaurante do Porto. Pode dizer-se que a rua da Alegria tem de quase tudo: cafés, restaurantes, pomares, minimercados, quiosques e até alguns dos mais conhecidos clubes de diversão nocturna – nigth club’s – da cidade.
O bar «Pedra Nova» e o «Café (da) Alegria» são os paradeiros preferidos de muitos estudantes.
O único “senão” da rua da Alegria é o estado de degradação de muitos dos belos imóveis a exigirem uma premente reabilitação urbana.
A estação de metro do «Marquês» fica próxima, bem como a igreja de Nossa Senhora da Conceição.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Com certeza “uma casa portuguesa”


No dia 4 de Dezembro o Café da Alegria acolhe um jantar de benemerência, iniciativa de que o seu proprietário foi o mentor.
Excelente momento para conhecer melhor o autor desta benemérita acção.
Bruno Soares nasceu em Miragaia, Porto.
Desde muito novo que está ligado à restauração.
Começou a trabalhar aos 15 anos no conhecido “Maré Alta” (primeiro no “Cais de Gaia”, depois no ”Cais das Pedras” e mais tarde no “Passeio Alegre”).
Depois foi para um “pão-quente”: “O Rei do Candal”.
Por volta de 1994 estabeleceu-se, criando o seu próprio negócio, o “Café Companhia”, na rua de Salgueros, Canidelo, Vila Nova de Gaia, onde permaneceu durante dez anos.
Foi a casa que mais me marcou. Ainda hoje tenho clientes que me procuram, de propósito”, recorda.
Ao mesmo tempo explorava o bar de uma colectividade, o “Centro Cultural Arca de Noé”, em Gaia, onde foram realizadas muitas festas, sobretudo “noites de fado”.
Em 2008, foi explorar o “CSI” (exactamente as mesmas iniciais da famosa série norte-americana), na rua de Santo Ildefonso.
É, no entanto, em 2009 que se lança num projecto de maior dimensão, passando a gerir o Café da Alegria.
Foi uma aposta arriscada porque era necessário mudar radicalmente a forma de funcionamento. Fiz algumas obras de beneficiação e sobretudo investi na criação de uma nova imagem para atrair clientes de forma mais diversificada”, diz.
O sucesso desta decisão foi conseguido.
Hoje, o café da Alegria é um espaço diferente, acolhedor e onde se está como na sua própria casa.
Para esse êxito muito contribuiu a sua mulher, Sónia Cristina.
Mas nem mesmo a sua filha, Adriana, com apenas 11 anos, deixa de dar uma ajuda.
Somos uma equipa, pessoas simples, que damos o melhor para tratar os nossos clientes com respeito e com vontade de os servir bem e estamos agradecidos a todos os que nos têm ajudando e incentivando a irmos para a frente”, salienta Bruno Soares.
Na cozinha, a dona Susana, é também uma dedicada colaboradora, bem como, no atendimento, a Mónica, uma jovem estudante universitária cabo-verdiana a frequentar a universidades Lusófona. 
Para além do serviço de cafetaria e petiscos, o “Café Alegria” serve refeições económicas e as famosas “francesinhas à Alegria” que fazem as delícias dos mais jovens.
Os serviços de casamentos, baptizados e festas são outra das ofertas.
Ainda há pouco tempo organizamos o ‘Jantar do Bigode’ da ‘Faculdade de Belas Artes’  (26 de Novembro) e temos tido muitos casamentos”, refere Bruno Soares.
Finalmente, o fado. O “vadio” - como o Bruno gosta de sublinhar – com lugar cativo todas as quinzenas.  
A minha ‘casa’ está aberta aos fadistas que desejem ter uma contacto próximo com o público habitual e com outras pessoas que podem vir a apaixonar-se por um género musical que é único no mundo; mas também fico feliz quando os estudantes da ESMAE organizam um inesperado espectáculo o que para mim é sempre um motivo de orgulho; ou quando é preciso colaborar com associações que prestam ajuda aos mais necessitados”.
Descontraidamente dê uma “espreitadela” ao “Café da Alegria”, sinta o afecto de quem o atende e sinta o bom clima de “uma casa portuguesa”. Com certeza.